Em outubro deste ano o Corpo de Bombeiros Voluntários de Tapejara (CBVT) completa 27 anos de existência. Desde 1995, ano após ano, a corporação recebe melhorias em seus equipamentos, viaturas, e em seus métodos de socorro - afinal, se trata de um dos primeiros serviços voluntários da região, sendo modelo para municípios vizinhos. Mesmo com toda colaboração comunitária e investimentos por parte do Poder Público, os Bombeiros enfrentam dificuldades quando o assunto é combate de incêndio em edifícios altos.

Apesar da boa condição dos materiais necessários para controle do fogo, pouco se pode fazer em ocorrências atendidas em prédios onde o número de andares passa de sete. Édio Sbeghen, presidente do CBVT, aponta que mesmo com os desafios existem medidas de proteção que ajudam em situações de emergência. “O principal problema que a nossa corporação enfrenta em combates de incêndios nessas condições é a falta de equipamento adequado. Por exemplo: precisaríamos de uma escada Magirus, porém uma ferramenta como essa custa na faixa de R$ 6 a R$ 7 milhões. O nosso projeto é melhorar a condição do nosso caminhão, para atender em caso de algum sinistro. E claro, o PPCI (plano de prevenção e proteção de combate a incêndio) deve existir, deve ser fiscalizado junto ao Bombeiros Militares”, finaliza. 

Por meio da conscientização muitos acidentes foram evitados. O órgão trabalha para que não haja serviço, que ocorrências não existam. Mas elas existem e é preciso estar pronto. No início do mês, seis bombeiros foram efetivados dentro do Programa de Operacionalização 24h, que visa um atendimento mais rápido e preciso para Tapejara e região. Eles passam a ser remunerados, atuando frequentemente na sede do CBVT.